NET RÁDIO CULTURA RETOMA SUAS ATIVIDADES COM A PROGRAMAÇÃO DO NATAL 2017

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25.2.10

26 comentários:

  1. Pressão atmosférica influencia em deslizamento de terra, diz estudo
    Por clipping
    A chuva e os terremotos podem deflagrar deslizamentos de terra. Mas será que o ar também é responsável por isso? Mais precisamente, será que o peso do ar, mais conhecido como pressão atmosférica, pode causar um deslizamento?

    Pesquisadores descobriram fortes evidências de que ondas atmosféricas, leves mudanças na pressão do ar amplamente causadas pelo ciclo diário de aquecimento e resfriamento solar podem deflagrar movimentos de deslizamento de terra.

    William H. Schulz e Jason W. Kean da U.S. Geological Survey, junto com Gonghui Wang da Universidade de Kyoto, no Japão, estudaram o deslizamento Slumgullion nas Montanhas de San Juan, no Colorado. Esse deslizamento tem 4 km de comprimento, cerca de 320 m de largura e 20 m de espessura em sua parte mais baixa, e se move em média 1,30 cm por dia. Por ele se mover tão lentamente, não é perigoso (embora cobrir uma rodovia estadual em aproximadamente 100 anos), e é ideal para estudo.

    Usando medições dos movimentos dos deslizamentos e pressão atmosférica, os pesquisadores descobriram que os períodos quando o deslizamento foi mais rápido estava correlacionado com baixas diárias de pressão. Suas descobertas foram publicadas na "Nature Geoscience".

    Lençóis freáticos e outras condições do local, disse Schulz, eram tais que o Slumgullion estava quase que em perfeito equilíbrio entre se mover e ficar no lugar. "Está em cima do muro – deslizo ou não", disse ele. Pequenas mudanças na pressão do ar, que causa um movimento correspondente do lençol freático no solo, podem aumentar ou diminuir a fricção entre o material e a rocha por baixo, fazendo com que o deslizamento se acelere ou diminua sua velocidade.

    Schulz afirmou que as descobertas sugerem que, além de mudanças de pressão cíclicas, baixas na pressão atmosféricas mais extremas acompanhando tempestades também podem afetar a atividade de deslizamento de terra. (Fonte: G1)

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  2. A atmosfera terrestre é composta por vários gases, que exercem uma pressão sobre a superficie da Terra. Essa pressão, denominada pressão atmosférica, depende da altitude do local, pois à medida que nos afastamos da superfície do planeta, o ar se torna cada vez mais rarefeito, e, portanto, exercendo uma pressão cada vez menor.


    O físico italiano Evangelista Torricelli (1608-1647) realizou uma experiência para determinar a pressão atmosférica ao nível do mar. Ele usou um tubo de aproximadamente 1,0 m de comprimento, cheio de mercúrio (Hg) e com a extremidade tampada. Depois, colocou o tubo , em pé e com a boca tampada para baixo, dentro de um recipiente que também continha mercúrio. Torricelli observou que, após destampar o tubo, o nível do mercúrio desceu e estabilizou-se na posição correspondente a 76 cm, restando o vácuo na parte vazia do tubo.




    Barômetro de mercurio.Experimento realizado por Torricelli

    em 1643.


    Evangelista Torricelli (1608-1647)Físico e matemático italiano que

    foi discípulo de Galileu.




    Na figura, as pressões nos pontos A e B são iguais (pontos na mesma horizontal e no mesmo líquido). A pressão no ponto A corresponde à pressão da coluna de mercúrio dentro do tubo, e a pressão no ponto B corresponde à pressão atmosférica ao nível do mar:

    pB = pA è pATM = pcoluna(Hg)

    Como a coluna de mercúrio que equlibra a pressã atmosférica é de 76 cm, dizemos que a pressão atmosférica ao nível do mar equivale à pressão de uma coluna de mercúrio de 76 cm. Lembrando que a pressão de uma coluna de líquido é dada por dgh (g = 9,8 m/s2), temos no SI :

    pATM @ 76cmHg = 760mmHg = 1,01x105 Pa

    A maior pressão atmosférica é obtida ao nível do mar (altitude nula). Para qualquer outro ponto acima do nível do mar, a pressão atmosférica é menor. A tabela a seguir apresenta a variação da pressão atmosférica de acordo com a altitude.

    Altitude (m)Pressão atmosférica (mmHg)

    Altitude (m)


    Pressão (mmHg)

    0760

    1200


    658

    200742

    1400


    642

    400724

    1600


    627

    600707

    1800


    612

    800690

    2000


    598

    1000674

    3000


    527

    Os manômetros (medidores de pressão) utilizam a pressão atmosférica como referência, medindo a diferença entre a pressão do sistema e a pressão atmosférica. Tais pressões chamam-se pressões manométricas. A pressão manométrica de um sistema pode ser positiva ou negativa, dependendo de estar acima ou abaixo da pressão atmosférica. Quando o manômetro mede uma pressão manométrica negativa, ele é cjamado de manômetro de vácuo.






    Manômetro utilizado em postos de gasolina (os médicos usam um sistema semelhante) para calibração de pneus. A unidade de medida psi (libra por polega ao quadrado) corresponde a, aproximadamente, 0,07 atm. Assim, a pressão lida no mostrador , 26 psi, é igual a aproximadamente, 1,8 atm.




    A figura representa um manômetro de tubo aberto. Pela diferença de níveis do líquido nos dois ramos do tubo em U, mede-se a pressão manométrica do sistema contido no reservatório. Escolhendo os dois pontos A e B mostrados na figura, temos:

    pA = pB

    pSISTEMA = pATM + pLÍQUIDO

    pSISTEMA = pATM = dgh

    pMANOMÉTRICA = dgh




    Exercícios:


    1. A figura representa um balão contendo gás, conectado a um tubo aberto com mercúrio. Se a pressão atmosférica local é a normal (76 cmHg), determine a pressão do gás, em cmHg.




    2. Com base na figura, que representa um manômetro de tubo aberto, responda:




    a) a quantos centímetros de Hg corresponde a pressão manométrica do gás ?


    b) qual é a pressão manométrica do gás, em kPa ?


    (Considere dHg = 13,6 g/cm3 )

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  3. Da perspectiva na Terra, o nosso planeta parece ser grande e robusto, com um oceano interminável de ar. Do espaço, os astronautas muitas vezes têm a impressão de que a Terra é pequena, e tem uma fina e frágil camada de atmosfera. Para um viajante do espaço, as características que distinguem a Terra são as águas azuis, as massas de terra verdes e castanhas, e o conjunto de nuvens brancas contra um fundo negro.

    Muitos sonham em viajar pelo espaço e ver as maravilhas do universo. Na realidade, todos nós somos viajantes espaciais. A nossa nave é o planeta Terra, viajando a uma velocidade de 108.000 quilómetros (67.000 milhas) por hora.

    A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol, a uma distância de 150 milhões de quilómetros (93,2 milhões de milhas). Demora 365,256 dias para girar em volta do Sol e 23.9345 horas para a Terra efectuar uma rotação completa. Tem um diâmetro de 12.756 quilómetros (7.973 milhas), apenas poucas centenas de quilómetros maior que o de Vénus. A nossa atmosfera é composta por 78 por cento de azoto, 21 por cento de oxigénio e 1 por cento de outros componentes.

    A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida, no sistema solar. O núcleo do nosso planeta, de níquel-ferro fundido girando rapidamente, provoca um extenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras estrelas. A atmosfera da Terra protege-nos dos meteoros, cuja maioria se queima antes de poder atingir a superfície.

    Das nossas viagens pelo espaço, temos aprendido muito sobre o nosso próprio planeta. O primeiro satélite Norte-americano, Explorer 1, descobriu uma intensa zona de radiação, agora chamada de cintura de radiação de Van Allen. Esta cintura é formada por uma camada de partículas carregadas que são capturadas pelo campo magnético da Terra numa região, de formato toroidal, em volta do equador. Outras descobertas feitas por satélites mostram que o campo magnético do nosso planeta é distorcido, tendo uma forma de gota, devido ao vento solar. Também sabemos agora que a nossa fina atmosfera superior, a qual se acreditava ser calma e sem incidentes, ferve de actividade -- expandindo-se de dia e contraindo-se à noite. A atmosfera superior, afectada pelas mudanças na actividade solar, contribui para o clima e meteorologia na Terra.

    Além de afectar a meteorologia da Terra, a actividade solar causa um dramático fenómeno visual na nossa atmosfera. Quando as partículas carregadas do vento solar são capturadas pelo campo magnético da Terra, colidem com as moléculas de ar da nossa atmosfera acima dos pólos magnéticos do planeta. Estas moléculas de ar tornam-se então incandescentes e são assim conhecidas como auroras ou luzes do norte e do sul.

    Estatísticas sobre a Terra
    Massa (kg) 5,976e+24
    Massa (Terra = 1) 1.0000e+00
    Raio equatorial (km) 6.378,14
    Raio equatorial (Terra = 1) 1,0000e+00
    Densidade média (g/cm^3) 5,515
    Distância média do Sol (km) 149.600.000
    Distância média do Sol (Terra = 1) 1,0000
    Período de rotação (dias) 0,99727
    Período de rotação (horas) 23,9345
    Período Orbital (dias) 365,256
    Velocidade orbital média (km/s) 29,79
    Excentricidade orbital 0,0167
    Inclinação do Eixo (graus) 23,45
    Inclinação orbital (graus) 0,000
    Velocidade de escape no equador (km/s) 11,18
    Gravidade à superfície no equador (m/s^2) 9,78
    Albedo visual geométrico 0,37
    Temperatura média à superfície 15°C
    Pressão atmosférica (bar) 1,013
    Composição atmosférica
    Azoto
    Oxigénio
    Outros
    77%
    21%
    2%

    Animações sobre a Terra

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  4. A Terra é um planeta do sistema solar, sendo o terceiro em ordem de afastamento do Sol e o quinto em diâmetro.

    Diâmetro total do planeta: 510 milhões de quilômetros quadrados.



    É o maior dos quatro planetas telúricos. Entre os planetas do Sistema Solar, a Terra tem condições únicas: mantém grandes quantidades de água, tem placas tectónicas e um forte campo magnético. A atmosfera interage com os sistemas vivos. A ciência moderna coloca a Terra como único corpo planetário que possui vida da forma a qual conhecemos. Alguns cientistas como James Lovelock consideram que a Terra é um sistema vivo chamado Gaia.


    O planeta Terra tem aproximadamente uma forma esférica, mas a sua rotação causa uma deformação para a forma elipsóidal (achatada aos pólos). A forma real da Terra é chamada de Geóide, apresenta forma muito irregular, ondulada, matematicamente complexa.

    Distância em relação ao sol: aproximadamente 150 milhões de quilômetros.

    Terras emersas: 149 milhões de quilômetros quadrados.

    Área dos oceanos e mares: 360 milhões de quilômetros quadrados.

    Profundidade média dos oceanos: 3.795 metros.

    Velocidade média da órbita: 29,79 quilômetros por segundo.

    Idade da Terra: cerca de 4,5 a 5,0 bilhões de anos.

    Ponto mais alto da Terra: Everest, localizado no Nepal (China).

    Estações do ano no hemisfério sul
    Verão (21 de dezembro a 21 de março);
    Outono (21 de março a 21 de junho);
    Inverno (21 de junho a 23 de setembro);
    Primavera (23 de setembro a 21 de dezembro).

    Média de nascimentos no mundo
    Por segundo: 3 nascimentos.
    Por minuto: 178 nascimentos.
    Por hora: 10.665 nascimentos.
    Por dia: 255.953 nascimentos.

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  5. Nosso Planeta Terra



    Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina.

    * Diâmetro equatorial: 12.756,28 km. Valor adotado em 1976 pela União Astronômica Internacional (UAI) e pela União de Geodésia e Geofísica Internacional (UGGI) após medições com equipamentos modernos.
    * Diâmetro polar: 12.713,5 km
    * Densidade: 5,52
    * Satélites: 1 (Lua)
    * Distância ao Sol: 1 Unidade Astronômica (Em torno de 150 milhões de quilômetros)
    * Área total do planeta: 510,3 milhões km2
    * Área das terras emersas: 149,67 milhões km2 ( 29,31% )
    * Área dos mares e oceanos: 360,63 milhões km2 ( 70,69% )
    * Área do Oceano Pacífico: 179,25 milhões km2, incluindo Mar da China Meridional, Mar de Ojtsk, Mar de Bering, Mar do Japão, Mar da China Oriental e Mar Amarelo ( 49,7% das águas )
    * Área do Oceano Atlântico: 106,46 milhões km2, incluindo Oceano Ártico, Mar do Caribe, Mar do Norte, Mar Mediterrâneo, Mar da Noruega, Golfo do México, Baia de Hudson, Mar da Groenlândia, Mar Negro e Mar Báltico ( 29,5% das águas )
    * Área do Oceano Índico: 74,92 milhões km2, incluindo Mar da Arábia, Golfo de Bengala e Mar Vermelho ( 20,8% das águas )
    * Profundidade média dos oceanos: 3.795 km
    * Volume total das águas do planeta: 1,59 bilhões km3
    * Circunferência da Terra no equador: 40.075 km
    * Circunferência da Terra nos trópicos: 36.784 km
    * Circunferência da Terra nos círculos polares: 15.992 km
    * Circunferência da Terra nos meridianos: 40.003 km
    * Diferença entre as circunferências equatorial e meridional: 72 km
    * Velocidade orbital média: 29,79 km/segundo

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  6. *

    Idade da Terra: Em 1654, um arcebispo irlandês calculou, com base em textos bíblicos, que a Terra teria se formado às 9 horas do dia 26 de outubro de 4.004 a.C. Hoje, sabemos que a Terra tem em torno de 4,5 bilhões de anos. O Big bang teria ocorrido há 15 bilhões de anos atrás; as Galáxias teriam se formado há 13 bilhões de anos; as Primeiras estrelas teriam surgido há 10 bilhões de anos; o Sol teria se formado há 5 bilhões de anos; e a Terra há 4,5 bilhões de anos.
    *

    Estrutura da Terra:
    o

    Atmosfera: camada gasosa que vai até cerca de 1.000 km de altura
    o

    Hidrosfera: conjunto das massas d'água, ocupando em torno de 70% da superfície
    o

    Litosfera: camada superificial sólida, cuja espessura varia de 5 a 10 km sob os oceanos e de 25 a 90km nos continentes
    o

    Manto: camada pastosa abaixo da litosfera ou crosta. Tem 2.900 km de espessura. Os elementos predominantes são: silício, alumínio, ferro, magnésio. A temperatura varia de 870°C junto à crosta até 2.200°C junto ao núcleo
    o

    Núcleo: região interior da Terra, composta de ferro e níquel derretidos. A temperatura varia de 2.200°C a 5.000°C no interior. A parte central é formada de níquel e ferro em estado sólido devido às grandes pressões

    Atmosfera: Formada basicamente de Nitrogênio 78,084%, Oxigênio 20,946%, Argônio 0,934%, Outros gases 0,036%
    o

    Divisão pelo critério térmico:
    +

    Troposfera: vai até 12km de altura. Temperatura de 20°C a -60°C. Gradiente térmico negativo. Aviões a jato e balões andam por esta região
    +

    Estratosfera: vai de 12 a 50 km de altura. Temperatura de -60°C a -5°C. Gradiente térmico positivo. É onde fica a Camada de Ozônio. Nela também chegam os Balões Meteorológicos, Aviões Supersônicos, Nuvens geradas por explosões atômicas e Matéria de erupções de vulcões
    +

    Mesosfera: vai de 50 a 80 km. Temperatura de -5°C a -95°C. Gradiente térmico negativo. Nela ocorrem as reflexões das ondas de rádio
    +

    Termosfera: vai de 80 a 500 km. Temperaturas de -95°C a 1000°C. Gradiente térmico positivo. Auroras polares, Nuvens noctilucentes. Reflexão das ondas de rádio
    +

    Exosfera: vai de 500 a 800 km. É a região que antecede o espaço sideral e onde ficam muitos dos satélites artificiais. As moléculas gasosas começam a libertar-se da gravidade terrestre.
    +

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  7. # Glaciações: a Terra já passou, pelo menos, por 3 grandes períodos glaciais.

    * No período Pré-Cambriano, anterior a 600 milhões de anos;
    * No Paleozóico Superior, entre 600 e 225 milhões de anos atrás;
    * No Pleistoceno, entre 1,8 milhões de anos até 11 mil antes do presente. Este período ficou conhecido por "idade das glaciações";
    * Contudo, sabe-se também que a Terra deve ter passado por períodos glaciais de curta duração, como foi o caso da chamada "Pequena Era Glacial" que ocorreu entre os anos de 1645 e 1715 de nossa era.

    # Estações do ano no hemisfério sul:

    * Verão (21/dez a 21/mar)
    * Outono (21/mar a 21/jun)
    * Inverno (21/jun a 23/set)
    * Primavera (23/set a 21/dez)

    # Alguns aspectos humanos:

    * População mundial: 5,8 bilhões em 1997
    * Taxa de crescimento demográfico: 1,6% ao ano
    * A população mundial cresce na proporção de 1 bilhão a cada 11 anos
    * Expectativa média de vida: 65 anos. A mais baixa está nos países do sul do Saara, que é de 52 anos.
    * Mortalidade infantil média no mundo: 13,5% entre as nascidas vivas. Nos países desenvolvidos é 1,1%.
    * Na África Central é de 17,5%.
    * Concentração urbana: 45% da população mundial vive em cidades. Nos países desenvolvidos, 73% vivem em cidades. Nos países pobres temos 35% da população vivendo em cidades.
    * A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que 1/5 da população de países em desenvolvimento passa fome, enquanto que 1/4 da população não tem acesso a facilidades básicas, como água potável, e 1/3 vive em absoluta pobreza.
    * Número de nascimentos no mundo:
    o Por ano: 86.000.000 (projeção da ONU para o período de 1996 a 2015)
    o Por mês: 7.166.667
    o Por semana: 1.791.667
    o Por dia: 255.953
    o Por hora: 10.665
    o Por minuto: 178
    o Por segundo: 3

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  8. # Placas tectônicas: são os vários blocos em que a crosta está dividida. São separadas por grandes fendas vulcânicas em permanente atividade no fundo do mar, por onde o magma sobe para a superfície adicionando novos materiais à crosta, o que expande o fundo do mar e movimenta os blocos que formam a superfície em diferentes direções. Ao se movimentar, as placas se chocam entre si e provocam alterações no relevo. Em cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida). A parte que penetra tem o nome de Zona de Subducção.
    # Formação do relevo: o relevo da Terra é influenciado pela ação de vários agentes que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. Alguns agentes são internos e outros externos. Os principais são:

    * Agentes internos: vulcanismo, tectonismo, abalos sísmicos.
    * Agentes externos: ventos, chuvas, insolação, marés, animais, vegetação, ação do homem.

    # Pontos mais altos do planeta:

    * Na Ásia: Everest, no Nepal/China (8848 m ); K2, no Paquistão/China (8611 m ); Kanchenjunga, no Nepal/India (8597 m)
    * Na América do Sul: Aconcágua (6959 m Argentina/Chile), Ojos del Salado (6880 m Argentina/Chile)
    * Na América do Norte: McKinley (6194 m Alasca), Logan (5959 m Canadá)
    * Na África: Kilimanjaro (5895 m Tanzânia)
    * Na Europa: Monte Elbrus (5642 m Rússia), Mont Blanc (4807 m França/Itália)

    # Extremos geográficos:

    * Local mais chuvoso: monte Waialeale (Hawai, EUA) 11.680 mm anuais (Média de 974mm por mês). Chega a chover 350 dias por ano.
    * Local mais seco: Deserto de Atacama, no Chile. Sem chuva durante 1571 anos (de 400 a 1971)
    * Local mais quente: El Azizia, na Libia, com 58°C em 13/set/1922
    * Local mais frio: Estação Vostok, na Antártica, com -89,2°C em 21/jul/1983

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  9. # Principais movimentos da Terra:

    * 1- Rotação: em torno do próprio eixo em 23h 56min 4s. De Oeste para Leste. Velocidade de 1670 km/h no equador ou 0,47 km/s
    * 2- Revolução: em torno do Sol em 365d 5h 48min 45,97s (365d 6h). Velocidade de 107.000 km/h ou 29,79 km/s. Com o eixo de rotação inclinado 23°27’ em relação ao eixo da eclíptica
    * 3- Precessão: O eixo da Terra faz um círculo em torno do eixo da eclíptica no período aproximado de 26 mil anos, fazendo com que mude a posição dos polos celestes. Há 4 mil anos, o polo norte estava próximo da estrela alfa Draconis. Hoje está a 1 grau da Estrela Polar ou alfa da Ursa Maior. Dentro de 12 mil anos estará próximo à estrela Vega ou alfa de Lira. Este movimento faz mudar também a posição do Ponto Gama por entre as constelações zodiacais. Hoje, o Ponto Gama está na constelação de Peixes (Era de Peixes), entrando em Aquário mais ou menos no ano 2.600
    * 4- Excentricidade da órbita: o movimento de revolução da Terra às vezes é mais achatado e outras vezes mais circular. Há 108 mil anos, era 3 vezes mais achatado do que hoje. Dentro de 24 mil anos, a excentricidade atingirá o seu mínimo, quando a órbita da Terra será quase um círculo.
    * 5- Deslocamento do Periélio: faz-se em 21 mil anos. Motivo: influências gerais dos planetas. O eixo maior da órbita da Terra (linha dos apsides) se desloca, fazendo com que o periélio e o afélio se mova também. A passagem de um periélio retornará à mesma data a cada 21 mil anos. Atualmente ocorre a 2 de janeiro. Daqui a 6.400 anos ocorrerá no equinócio de outono; daqui a 11.500 anos, no solstício de inverno; e dentro de 21 mil anos, novamente a 2 de janeiro, no solstício de verão.
    * 6- Variação da Obliqüidade: movimento de balanço que o eixo da Terra faz, chegando a um máximo de 24°30' e mínimo de 22° . Hoje, o eixo da Terra está inclinado 23° 27’ em relação ao Eixo da Eclíptica, decrescendo 47" por século. É um movimento que ocorre por causa de perturbações provenientes da ação conjunta dos planetas e do Sol ao longo da órbita anual de nosso planeta.
    * 7- Nutação: parecido com a precessão dos equinócios, só que em escala bem menor, fazendo o eixo da Terra descrever uma pequena elipse em cerca de 18 anos e 7 meses.
    8- Perturbações planetárias: movimentos irregulares e pouco previsíveis que podem ser provocados pela força gravitacional de outros planetas, principalmente Vênus e Júpiter.
    9- Movimento do Centro de Massa Terra-Lua: trata-se do giro que faz o centro de massa do sistema Terra-Lua em torno do Sol.
    10-. Movimento em torno do Centro de Massa do sistema solar: movimento de revolução ou translação que a Terra faz em torno do centro de massa do sistema solar (centro de massa que existe entre o Sol e todos os seus planetas).
    11- Movimento de marés: trata-se da contração e descontração do globo terrestre em razão da força gravitacional da Lua e do Sol.
    12- Rotação da nossa galáxia: a Via-Láctea gira em torno de seu centro, fazendo uma volta completa em torno de 250 milhões de anos. Assim, o Sol e todos os planetas (inclusive a Terra) giram também em volta do centro da galáxia.
    13- Translação da nossa galáxia: como todo o universo está em expansão, nossa galáxia também viaja no espaço. Assim, a Terra e todos os demais planetas, inclusive Lua e Sol, estão se deslocando junto com a Via-Láctea.
    14- Variação dos Pólos: seria uma variação da posição dos pólos da Terra em razão de algumas causas, como o deslocamento das placas tectônicas. (?) Apesar de que conste em algumas obras, não concordo que este seja um movimento propriamente dito de nosso planeta, pois trata-se de deslocamento dos seus pólos geográficos por algumas causas, como a movimentação das placas tectônicas e do núcleo de nosso planeta. Então, não se trata de um movimento do planeta e sim variações da posição do eixo magnético que não são causadas por balanço do planeta. Creio que este movimento não deveria ser considerado

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  10. ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE

    A localização deve permitir que os dados meteorológicos registados sejam representativos da área em que se encontram instalados os instrumentos de medida. Deve estar afastada da influência de árvores e de edifícios. O funcionamento da estação deve ser contínuo (pelo menos dez anos).

    Os instrumentos de medida registam dados em tempo real e ao longo do dia. Os sensores instalados permitem medir parâmetros meteorológicos que condicionam o estado do tempo meteorológico(1):

    * Pressão atmosférica;
    * Temperatura do ar;
    * Humidade relativa;
    * Velocidade e Direcção do vento;
    * Precipitação;
    * Radiação solar.

    Estes sensores medem propriedades do ar que rodeia a superfície terrestre numa camada da atmosfera chamada TROPOSFERA — esta é a camada mais conhecida e mais interessante para os meteorologistas, por condicionar o estado do tempo na Terra.

    A atmosfera está dividida em camadas com características físicas diferentes. A temperatura do ar em altitude é importante para definir as diferentes camadas. Nós vivemos na camada adjacente à superfície terrestre denominada Troposfera.

    A Troposfera é a camada atmosférica que se estende da superfície terrestre até a base da estratosfera (de 10 a 16 km, este valor depende da latitude). É a camada mais densa que envolve a superfície terrestre. Nesta camada a temperatura diminui com a altitude, com um gradiente vertical de temperatura de 6 a 7 ºC/km (este valor não tem em conta os efeitos de eventuais inversões térmicas). A temperatura do ar diminui de cerca de 15ºC ao nível do mar até cerca de -50ºC nas zonas de maior altitude.

    Conhece mais sobre a atmosfera terrestre em:
    http://www.smg.gov.mo/dm/learnmet/p_atmosp.htm
    http://members.tripod.com/meteorologia/camadas.html

    Meteorologia diária em outras estações meteorológicas:
    http://www.meteo.pt/pt/previsao/inicial.jsp

    (1) É bom salientar que CLIMA e TEMPO ATMOSFÉRICO não definem a mesma coisa.
    O Clima compreende os diversos fenómenos climáticos que ocorrem na atmosfera de um planeta. O Clima é o tempo que predomina durante um longo período ou caracteriza uma certa região.
    Para o Grupo Intergovernamental sobre Alteração Climática (IPCC, sigla em inglês), clima, num sentido restrito é geralmente definido como “tempo meteorológico médio”, ou mais precisamente, como a descrição estatística de quantidades relevantes e mudanças do tempo meteorológico num período de tempo. O período clássico é de 30 anos, definido pela Organização Mundial de Meteorologia (O.M.M.). Essas quantidades são geralmente variações de superfície como temperatura, precipitação e vento. O clima num sentido mais amplo é o estado, incluindo as descrições estatísticas, do sistema meteorológico.

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  11. RESSÃO ATMOSFÉRICA
    O que é?

    * Representa a força exercida pelo ar sobre uma certa área (da superfície terrestre).
    * O instrumento de medida da pressão atmosférica designa-se BARÓMETRO.
    * Os dados de pressão vêm estabelecidos em unidades de hPa (equivale a mbar) – unidade de SI – embora existam outras unidades de medida de pressão.
    Consulta: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pressão
    * A pressão de referência é o valor ao nível do mar designada pressão atmosférica normal que equivale a 1 atm – 760 mmHg – 1013 mb (hPa),
    Simula: http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica3/laboratorio/atmosferica/atmosferica.htm

    * O intervalo usual de variação está entre 970 mb até 1050 mb.
    * A maior pressão registada foi de 1083,2 hPa em Ágata, Sibéria, Rússia, em 31 de Dezembro de 1968. A menor pressão registada foi de 870 hPa em 12 de Outubro de 1979, a 480 km a Oeste de Guam no Oceano Pacífico, durante um tufão.
    *

    Nas cartas meteorológicas os valores de pressão são indicados por linhas curvas fechadas (concêntricas ou não) de igual pressão denominadas isóbaras ou isobáricas, a partir das quais se podem determinar os centros de altas pressões A (a pressão aumenta da periferia para o centro) e centros de baixas pressões B (a pressão diminui da periferia para o centro).

    Consulta para saberes mais:
    http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_38.asp http://www.ajc.pt/cienciaj/n16/marada2.php3
    http://webs.demasiado.com/hectopascal/barometro.html
    http://w3.ualg.pt/~pjsilva/guias/BARÓMETRO ANEROIDE.htm
    (Construção de um Barómetro)
    http://www.perdiamateria.eng.br/Nomes/Torricelli.htm
    (História de Torricelli)

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  12. RESSÃO ATMOSFÉRICA
    O que é?

    * Representa a força exercida pelo ar sobre uma certa área (da superfície terrestre).
    * O instrumento de medida da pressão atmosférica designa-se BARÓMETRO.
    * Os dados de pressão vêm estabelecidos em unidades de hPa (equivale a mbar) – unidade de SI – embora existam outras unidades de medida de pressão.
    Consulta: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pressão
    * A pressão de referência é o valor ao nível do mar designada pressão atmosférica normal que equivale a 1 atm – 760 mmHg – 1013 mb (hPa),
    Simula: http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica3/laboratorio/atmosferica/atmosferica.htm

    * O intervalo usual de variação está entre 970 mb até 1050 mb.
    * A maior pressão registada foi de 1083,2 hPa em Ágata, Sibéria, Rússia, em 31 de Dezembro de 1968. A menor pressão registada foi de 870 hPa em 12 de Outubro de 1979, a 480 km a Oeste de Guam no Oceano Pacífico, durante um tufão.
    *

    Nas cartas meteorológicas os valores de pressão são indicados por linhas curvas fechadas (concêntricas ou não) de igual pressão denominadas isóbaras ou isobáricas, a partir das quais se podem determinar os centros de altas pressões A (a pressão aumenta da periferia para o centro) e centros de baixas pressões B (a pressão diminui da periferia para o centro).

    Consulta para saberes mais:
    http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_38.asp http://www.ajc.pt/cienciaj/n16/marada2.php3
    http://webs.demasiado.com/hectopascal/barometro.html
    http://w3.ualg.pt/~pjsilva/guias/BARÓMETRO ANEROIDE.htm
    (Construção de um Barómetro)
    http://www.perdiamateria.eng.br/Nomes/Torricelli.htm
    (História de Torricelli)

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  13. TEMPERATURA O que é?

    * Trata-se da medida da agitação média das partículas, ou seja, do maior ou menor movimento dessas partículas (maior ou menor energia cinética). Neste caso a medida é sobre as partículas que constituem o ar, ou seja, sobre a quantidade de energia térmica acumulada no ar.
    Simula: http://astro.if.ufrgs.br/temperatura/temperatura.htm)
    * O instrumento de medida da temperatura designa-se TERMÓMETRO.
    * Os dados da temperatura vêm expressos em ºC (grau Celsius) embora a unidade SI seja o K (Kelvin). Outra unidade de medida, usada no sistema de unidades inglês é o grau Fahrenheit (ºF).
    Consulta: http://web.rcts.pt/luisperna/pdf/escalas_temp.pdf
    http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap3/cap3-2.html)

    *

    Nas cartas meteorológicas os valores de temperatura são indicados por linhas curvas fechadas (concêntricas ou não) de igual temperatura, denominadas isotérmicas.
    *

    A partir de uma radiossondagem (balão e sonda) é possível representar o perfil de temperaturas em altitude e determinar a variação da temperatura em altitude (gradiente de temperatura vertical) na Troposfera e Estratosfera

    Conhece a distribuição da temperatura no Algarve:
    http://www.ccdr-alg.pt/atlas/atlas2.asp?ID=22#22

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  14. HUMIDADE RELATIVA O que é?

    * A uma dada temperatura, corresponde à quantidade de massa de vapor de água existente no ar comparada com a massa de vapor de água no ar numa atmosfera saturada a essa temperatura.
    *

    Os valores conduzem à classificação do tempo húmido e do tempo seco.
    *

    A humidade do ar condiciona a formação de nuvens.
    *

    O vapor de água (água no estado gasoso) existente no ar (o ar deve ser entendido como ar húmido – constituído por dois gases, ar seco e vapor de água) provém em cerca de 90% da evaporação da interface atmosfera – oceanos. Se o ar húmido ao ascender na atmosfera tiver condições para a temperatura diminuir, o vapor de água condensa em minúsculas gotículas ou cristais de gelo (maior arrefecimento) e torna-se visível. Se houver condições, poderá ocorrer precipitação.

    Caixa de texto: Conhece os símbolos meteorológicos

    *

    O instrumento para medir a humidade relativa do ar designa-se por HIGRÓMETRO ou PSICRÓMETRO (também designado por higrómetro de evaporação.
    *

    Os dados da Humidade relativa do ar vêm expressos em % (percentagem).
    Consulta: http://atelier.uarte.mct.pt/rota-do-tempo/Humidade/Humid1.htm

    Conhece a distribuição de humidade relativa no Algarve:
    http://www.ccdr-alg.pt/atlas/atlas2.asp?ID=12#12


    PRECIPITAÇÃO O que é?

    *

    Quantidade de água que cai na forma de precipitação (chuva, granizo, neve).
    *

    Os valores vêm expressos em mm. (litros por metro quadrado).
    *

    O instrumento de medida designa-se por PLUVIÓMETRO ou UDÓMETRO.

    Consulta para conheceres pormenores de construção do pluviómetro:
    http://webs.demasiado.com/hectopascal/pluviometro.html

    Conhece a distribuição de precipitação no Algarve:
    http://www.ccdr-alg.pt/atlas/atlas2.asp?ID=15#15
    http://www.ccdr-alg.pt/atlas/atlas2.asp?ID=16#16

    VELOCIDADE E DIRECÇÃO DO VENTO O que é?

    * Parâmetro meteorológico que caracteriza o movimento de uma massa de ar na atmosfera.
    *

    A VELOCIDADE do vento representa a distância percorrida pela massa de ar num certo intervalo de tempo.
    *

    A velocidade é medida num instrumento que rode sobre um eixo, sendo a velocidade de rotação proporcional à força do vento expressa no número de voltas registadas num certo período de tempo. O número de voltas será proporcional à velocidade (horizontal) do vento podendo-se exprimir o valor em n.º voltas/h ou converter este valor para m/s (unidade SI para exprimir a velocidade).
    *

    A DIRECÇÃO do vento é definida pela linha de onde o vento sopra (a seta aponta numa direcção função dos pontos cardeais que são fixos).
    *

    A direcção vem expressa em graus, medidos no sentido dos ponteiros do relógio, a partir do norte geográfico (90º - Este; 180º - Sul; 270º - Oeste; 0º ou 360º - Norte).
    *

    O instrumento de medida da velocidade designa-se por anemómetro.
    *

    O instrumento de medida da direcção do vento designa-se por cata-vento.
    *

    A classificação dos ventos obedece a parâmetros definidos na Escala de Beaufort.

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  15. RADIAÇÃO SOLAR O que é?

    * Representa a radiação emitida pelo Sol que atinge a superfície terrestre. Estima-se que dos 72 milhões de watts por metro quadrado de radiação emitida pela camada exterior do Sol (fotosfera) — correspondente a cerca de 5800 K — cheguem à superfície da Terra apenas cerca de 1360 W/m2 (valor designado por constante solar).
    * Os valores de radiação conduzem à representação do perfil de radiação que define o grau de insolação (tempo de exposição à radiação solar) de determinada região.
    Consulta:
    * O Sol constitui cerca de 99,8% da massa total do Sistema Solar, sendo formado por dois elementos muito leves: hidrogénio e hélio. O Sol apresenta-se como uma enorme esfera incandescente, com temperaturas de cerca de 6000 ºC à superfície e de vários milhões de graus Celsius no seu centro, temperaturas estas originadas pelas permanentes reacções termonucleares, resultantes da conversão do hidrogénio em hélio.
    * Como resultado das reacções termonucleares, o Sol liberta para o espaço grandes quantidades de energia electromagnética (energia radiante), a qual atinge a superfície do planeta Terra. A Terra intercepta, em forma de disco, uma ínfima parte da energia emitida pelo Sol a uma distância de cerca de 150 000 000 km. Só uma parte desta energia, cerca de 30%, é absorvida pela Terra. Está energia pode ser medida à superfície da Terra.
    * A Terra, estando em média em estado estacionário com uma temperatura constante, tem que perder para o espaço tanta energia de radiação de onda comprida quanta recebe do Sol em radiação de onda curta. A energia recebida do Sol é caracterizada pela radiação solar na unidade de tempo e por unidade de área que incide na superfície exterior da atmosfera; é chamada constante solar S e o seu valor é igual 1353 W/m2.
    * A potência total interceptada na Terra a partir do Sol é igual ao valor da constante solar S multiplicada pela secção recta da Terra, ou seja pela área circular da Terra Asr (se fosse “vista do Sol”), dada por W, tomando para raio da Terra, RT, o valor de 6370 km.
    * A radiação solar não é recebida uniformemente em toda a Terra, nem tão pouco a perda terrestre é uniformemente distribuída. Por exemplo, o equador recebe em média, anualmente, mais energia solar do que os pólos. Daí que, há um excesso de energia nas latitudes menores (< 30-35º) e um défice nas latitudes maiores (> 30-35º). Como os trópicos não ficam progressivamente mais quentes, nem as latitudes maiores mais frias, tem de existir um transporte meridional de energia, das latitudes menores para as maiores, de modo a compensar o desequilíbrio. Este desequilíbrio entre a energia radiante absorvida e emitida, ou seja um excesso nas latitudes inferiores e um défice nas latitudes superiores, deve ser compensado por uma transferência de energia na direcção Norte. Este facto, é importante quando relacionado com os movimentos atmosféricos
    * A energia solar pode ser utilizada, pelo homem, de um modo directo (por exemplo, para aquecimento), ou, indirectamente, através da produção de electricidade, graças à utilização de painéis colectores solares. A energia solar pode ainda considerar-se como a fonte de origem de outras formas de energia renováveis, como a energia eólica e das marés.
    * As estações meteorológicas têm instrumentos instalados, denominados heliógrafos, que registam o número de horas de Sol por dia. Usam três fitas diferentes consoante a época do ano. Os valores conduzem à representação do perfil de radiação que define a Insolação (número de horas de Sol) de determinada região. Para um dia, se o céu estiver encoberto com nuvens regista-se uma ausência de “queimada” de risco o que reduz o valor de Insolação diário, em face de um céu limpo.

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  16. Como se caracteriza o movimento?

    * O ar tende a deslocar-se desde as zonas de Alta Pressão para as zonas de Baixas pressões
    * O ar desloca-se desde as zonas de Alta Pressão para as zonas de Baixa Pressão
    * No Hemisfério Norte os ventos sopram em torno do centro de altas pressões, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio – sentido divergente e, os ventos sopram em torno do centro de baixas pressões, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio – sentido convergente.
    No Hemisfério Sul, o sentido do movimento dos ventos é contrário.
    * Quando maior for a proximidade dos centros barométricos maior é a velocidade do vento.

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  17. Como se caracteriza o movimento?

    * O ar tende a deslocar-se desde as zonas de Alta Pressão para as zonas de Baixas pressões
    * O ar desloca-se desde as zonas de Alta Pressão para as zonas de Baixa Pressão
    * No Hemisfério Norte os ventos sopram em torno do centro de altas pressões, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio – sentido divergente e, os ventos sopram em torno do centro de baixas pressões, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio – sentido convergente.
    No Hemisfério Sul, o sentido do movimento dos ventos é contrário.
    * Quando maior for a proximidade dos centros barométricos maior é a velocidade do vento.

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  18. Por atmosfericamente_activas | Domingo, 26 Abril , 2009, 12:29

    Dia

    Hora

    Pressão (mb)

    Pressão ao nível médio do mar (mb)
    2

    10:05

    976,0

    1015,5
    3

    13:20

    974,0

    1013,5
    9

    10:05

    979,0

    1018,5
    10

    10:30

    981,0

    1020,5
    11

    9:57

    980,0

    1019,5
    12



    979,0

    1018,5
    13



    980,0

    1019,5
    16

    10:05

    980,0

    1019,5
    17

    13:30

    979,0

    1018,5
    19

    10:50

    976,0

    1015,5
    20

    8:00

    975,0

    1014,5
    23

    10:05

    977,0

    1016,5
    25

    10:30

    973,0

    1012,5
    26

    10:50

    972,0

    1011,5

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  19. BEM AMIGOS ESTE BLOG DA RADIO CULTURA FM DE CAJAZEIRAS VOCES LEITORES DO ALMANAQUE DO SERTAO TERAO O PREZER E MAXIMA SATISFAÇAO DE COMO FAREMOS NOSSAS PREVISOES ANUAIS PARA EMITIRMOS O NOSSO FAMOSO ALMANAQUE DO SERTAO JUSTAMENTE O BOLETIM CLIMATOLOGICO E O MANUAL DO HOMEM DO CAMPO ONDE AQUI TEREMOS MUITAS INFORMAÇOES DE PRECISAO E CURIOSIDADES POR EX O TEMPO CORRIDO A TEMPERATURA A VELOCIDADE DO VENDO A MEDIÇAO DA UMIDADE DO AR A MEDIÇAO DIARIA DA PRESSAO ATMOSFERICA EMFIM TABELA SOLAR A TABELA LUNAR A TABELA DAS ESTAÇOES DO ANO A TABELA DOS ECLIPESES SOLAR E LUNAR ALEM DAS DATAS COMO POR OS EQUINOCIOS E SOSTICIOS NO DECORRER DOS MESES E NOS PONTOS REFERENCIAIS DO MAPA CARDEAL ONDE AGENTE DIVIDE O TEMPO CERTO A EC DA AFELIO QUE E O DISTANCIAMENTO DO SOL COM A TERRA FORMANDO FRIOS O PINCO DO MEIO NAS CIDADES ALTAS E O PERIELIO QUE E A APROXIMAÇAO DO SOL COM A TERRA NO PERIODO FINAL DE DEZEMBRO AO INICIO DE CADA ANO ALEM DOS PERIOSOS ASCENDENTES E DESCENTES DA LUA FORMANDO OS APOGEU E PIRIGEU JUSTAMENTE O PERIODO CORRETO DAS PLANATAÇOES E ANEXO AGENTE SEMPRE COLOCA O CALENDARIO OFICIAL DE PLANTAÇOES NO CALENDARIO DE ADAO OU CALENDARIO CSISTAO GREGORIANO QUE DIFERE DO CALENDARIO JUDAICO DO CALENDARIO ISLAMICO E DO CALENDARIO CHINES TUDO DIFERENTE DO NOSSO E AINDA UM PROFUNDO ESTUDO DE CABALA E CIENCIAS OCULTAS QUE MUITAS VEZES AGENTE SE LIMITA AO RADIO DEVIDO A INCOMPRENSAO DAS PESSOAS QUE NAO ENTENDE E NOS TRABALHAMOS PRA TRES CLASSES O IGNORANTE COMO EU O QUE FAZ O FOLHETO QUE DIZ QUE SABE AI TRABALHAMOS PROS SABIOS QUE NOS IGNORA E AINDA TEMOS A TERCEIRAS CLASSE QUE SAO OS INSENSATOS ESTES FICAM CALADOS NAO DISCUTE E NEM COMENTA DISCORDANDO OU NAO SOBRE TODAS AS REFERENCIAS DOS TRABALHOS DE NOSSAS PESQUISAS CULTURAIS DAS NOSSAS PESQUISAS SOBRE OS ESTUDOS GEOGRAFICOS E DA MATUREZA EM RELAÇAO AO NOSSO BOLETIM MANUAL DO HOMEM DO CAMPO ALMANQUE DO SERTAO PORTANTO LEIAM COM ATENÇAO OBSERVEM NAO PRECISA DISCUTIR COM ALGUEM SOBRE ESTAS CIENCIAS FIQUEM PRA SI APROVEITEM O QUE PUDER E NAO ADIANTA DISCUTIR SOBRE QUEM SABE NAO SABE QUE ISTO E UM PROFECIA PORQUE NAO E PROFECIA E SIM E UMA PESQUISA UM ESTUDO PROFUNDO E QUE NESTE MOMENTO DE ESTUDO O SILENCIA VALE OURO A PALAVRA PRATA EIS A DIFERENÇA DE NOSSAS PESQUISAS O AUTOR E EDITOR DESTE BLOG DA RADIO CULTURA FM DE CAJAZEIRAS O S E C R E T A R I O D O P O V O CHICO DO RADIO EM 14 DE ABRIL DE 2010

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  20. Medição da velocidade

    A velocidade do vento é medida com aparelhos chamados anemômetros. Esses aparelhos, normalmente possuem três ou mais pás girando ao redor de um pólo vertical. Quanto mais rápido for esse giro, maior é a velocidade do deslocamento do ar. A quantificação desses dados é feita através da Escala de Beaufort, que possibilita realizar uma estimativa da velocidade através da observação visual, sem necessariamente fazer uso de aparelhos.
    [editar] Curiosidades
    "Fonte dos Ventos", escultura de Enrique Alferez

    * Entre 1 a 2% da energia proveniente do Sol (o Sol irradia cerca de 174.423.000.000.000 kWh), é convertida em energia eólica, a qual é cerca de 50 a 100 vezes superior a energia convertida em biomassa (0,011%), por todas as plantas da terra.
    * O vento atua como agente de transporte efetivo, intervém na polinização e no deslocamento das sementes.
    * Na Patagônia as árvores crescem todas inclinadas para o norte, devido aos fortes e constantes ventos que as empurram nessa direção.
    * O vento também é um poderoso agente de erosão, remodelando a paisagem de muitos locais.
    * Os aviões que voam da América do Norte para a Europa economizam bastante combustível se conseguirem penetrar na corrente do jato, fazendo com que seus velozes ventos literalmente "empurrem" as aeronaves para a frente.
    * O aparelho que mede o sentido de onde está vindo o vento chama-se biruta.

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  21. Histórico

    Sir Francis Beaufort (1774-1857), almirante Britânico, criou uma escala, de 0 a 12, observando o que acontecia no aspecto do mar (superfície e ondas), em consequência da velocidade dos ventos. Posteriormente, esta tabela foi adaptada para a terra.
    &nbspEm 1903 a equivalência entre os números da escala e o vento foi estabelecida pela fórmula:
    U = 1.87B3/2 onde U é a velocidade do vento em milhas náuticas por segundo e B é o número Beaufort.

    ESCALA BEAUFORT DE FORÇA DOS VENTOS
    Força Designação
    Velocidade
    km/h nós
    Aspecto do Mar Influência em Terra
    0 CALMARIA 0 a 1 0 a 1 Espelhado. A fumaça sobe verticalmente.
    1 BAFAGEM 2 a 6 2 a 3 Mar encrespado em pequenas rugas, com aparência de escamas. A direção da bafagem é indicada pela fumaça, mas a grimpa ainda não reage.
    2 ARAGEM 7 a 12 4 a 6 Ligeiras ondulações de 30 cm (1 pé), com cristas, mas sem arrebentação. Sente-se o vento no rosto, movem-se as folhas das árvores e a grimpa começa a funcionar.
    3 FRACO 13 a 18 7 a 10 Grandes ondulações de 60 cm com princípio de arrebentação. Alguns "carneiros". As folhas das árvores se agitam e as bandeiras se desfraldam.
    4 MODERADO 19 a 26 11 a 16 Pequenas vagas, mais longas, de 1,5 m, com frequentes "carneiros". Poeira e pequenos papéis soltos são levantados. Movem-se os galhos das árvores.
    5 FRESCO 27 a 35 17 a 21 Vagas moderadas de forma longa de uns 2,4 m. Muitos "carneiros". Possibilidade de alguns borrifos. Movem-se as pequenas árvores.
    Nos lagos a água começa a ondular.
    6 MUITO FRESCO 36 a 44 22 a 27 Grandes vagas de até 3,6 m. muitas cristas brancas. Probabilidade de borrifos. Assobios na fiação aérea. Movem-se os maiores galhos das árvores. Guarda-Chuva usado com dificuldade.
    7 FORTE 45 a 54 28 a 33 Mar grosso. Vagas de até 4,8 m de altura. Espuma branca de arrebentação; o vento arranca laivos de espuma. Movem-se as grandes árvores. É difícil andar contra o vento.
    8 MUITO FORTE 55 a 65 34 a 40 Vagalhões regulares de 6 a 7,5 m de altura, com faixas de espuma branca e franca arrebentação. Quebram-se os galhos das árvores. É difícil andar contra o vento.
    9 DURO 66 a 77 41 a 47 Vagalhões de 7,5 m com faixas de espuma densa. O mar rola. O borrifo começa a afetar a visibilidade. Danos nas partes salientes das árvores. Impossível andar contra o vento.
    10 MUITO DURO 78 a 90 48 a 55 Grandes vagalhões de 9 a 12 m. O vento arranca as faixas de espuma; a superfície do mar fica toda branca. A visibilidade é afetada. Arranca árvores e causa danos na estrutura dos prédios.
    11 TEMPESTUOSO 91 a 104 56 a 65 Vagalhões excepcionalmente grandes, de até 13,5 m. A visibilidade é muito afetada. Navios de tamanho médio somem no cavado das vagas. Muito raramente observado em terra.
    12 FURACÃO 105 a ... 66 a ... Mar todo de espuma. Espuma e respingos saturam o ar. A visibilidade é seriamente afetada. Grandes estragos.

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  22. Como se mede a velocidade do vento?

    alterar tamanho da fonte

    diminuir tamanho da fonte

    aumentar tamanho da fonte

    Para isso são usados os anemômetros, aparelhos parecidos com cata-ventos. Eles são calibrados em túneis de vento para que o número de voltas de suas pás corresponda a uma velocidade específica. Funciona mais ou menos assim: no túnel de vento é criada uma poderosa corrente de ar a uma velocidade fixa. Dentro dele é colocado um anemômetro que começa a ter as pás giradas. Se, digamos, o túnel estiver soltando vento a uma velocidade de 10 km/h e as pás derem 100 voltas em um minuto, os técnicos já podem programar o aparelho para indicar 10 km/h toda vez que ele atingir 100 rotações por minuto. Mesmo assim, resta a dúvida: como saber qual é a velocidade da corrente de ar antes de calibrar o anemômetro? Uma das técnicas usadas é colocar um fio quente dentro do túnel. "Quando começa o vento, o fio vai esfriando. Então, quanto maior for o resfriamento, maior será a velocidade do ar", diz o meteorologista Amauri Oliveira, da USP.

    É uma operação que segue uma fórmula matemática: sabendo a temperatura do fio sem vento, os cientistas calculam a que velocidade a corrente de ar estará quando o fio esfriar. Com essa informação nas mãos, basta calibrar o anemômetro e sair por aí medindo as ventanias naturais.
    Velocímetro de rajadas
    Anemômetro é o nome do bicho

    A força do vento impulssiona as conchas e faz este eixo girar

    Em alguns aparelhos, aqui fica um conta-giros. Quanto mais voltas der o eixo, maior é a velocidade do ar

    Em outros anemômetros, essa peça é um gerador de energia, alimentado pelos giros. Quanto mais potência gerada, maior a velocidade do vento

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  23. 7.8 MEDIDAS DO VENTO

    Os ventos são denominados a partir da direção de onde eles sopram. Um vento norte sopra do norte para o sul, um vento leste sopra de leste para oeste. A direção do vento é, portanto, o ponto cardeal de onde vem o vento: n, NE, E, SE, S, SW, W e NW. As medidas básicas do vento referem-se à sua direção e velocidade.

    Dentre os instrumentos de medição do vento citaremos três que são bastante empregados: Catavento tipo Wild, anemômetro de canecas e anemógrafo universal.

    O catavento tipo Wild (Fig. 7.18), mede a direção e a velocidade do vento. A direção é dada por uma haste horizontal orientada por um par de aletas em relação a quatro hastes fixas que indicam os pontos cardeais. As aletas também mantém a placa de medição da velocidade do vento sempre perpendicular à direção do vento. A velocidade é obtida a partir da flexão de uma placa retangular móvel em relação à vertical, sob a ação do vento. A deflexão é medida sobre uma escala de 7 pinos colocados sobre um arco de metal. A conversão para velocidade do vento é feita pela tabela abaixo. O catavento é instalado a 6 m de altura.

    Fig. 7.18 - Catavento tipo Wild
    PINO N° 1 2 3
    4

    5

    6

    7

    8
    VELOCIDADE (M/S)
    0

    2

    4

    6

    8

    11

    14

    20

    Tabela para conversão da velocidade do vento (catavento tipo Wild)

    O anemômetro de canecas (Fig. 7.19) dá uma medida precisa da velocidade horizontal do vento. O vento gira as canecas, gerando uma fraca corrente elétrica, que é calibrada em unidades de velocidade. A velocidade é indicada num mostrador.

    Fig. 7.19 Anemômetro de canecas

    O anemógrafo universal (Fig. 7.20) registra tanto a direção como a velocidade do vento (Fig. 7.21).

    Fig. 7.20 Anemógrafo universal

    Fig. 7.21 - Exemplo de registro das variações temporais da direção e velocidade do vento num período de 6 horas.

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  24. ESCALA SAFFIR-SIMPSON

    A escala Saffir-Simpson vai de 1 a 5 e mede a intensidade dos ventos dos furacões, classificados por categorias.

    Foi criada em 1969 pelo engenheiro civil Herbert Saffir (ao lado) e pelo meteorologista Robert Simpson ( foto abaixo), na época diretor do NHC - Centro Nacional de Furacões, nos EUA.


    A escala Saffir-Simpson é usada para dar a estimativa do potencial risco de danos e inundacões esperados durante a passagem de um furacão.

    A categoria é estimada através da velocidade do vento mantida durante 1 minuto, daí a expressão "ventos sustentados", quando referem-se a furacões.





    Categoria 1
    Ventos entre 119 e 153 km/h
    As ondas provocadas pela tempestade aumentam entre 1.3 e 1.5 metros acima de seu nível normal. Não há riscos reais nas estruturas. Há riscos menores para traillers soltos e queda de pequenas árvores. Alguns outdoor mal construídos podem ser arrancados. Também alguns alagamentos podem ser percebidos próximos à costa, bem como alguns desmoronamentos.

    Categoria 2
    Ventos entre 154 e 177 km/h
    As ondas erguem-se entre 1.8 e 2.45 metros acima de seu nível normal. Causa danos em telhados, janelas e portas, podendo arrancá-los. Danos consideráveis em árvores e arbustos. Algumas árvores podem ser arrancadas. Sérios danos em traillers, barcos ancorados e outdoors. Duas horas antes da chegada do olho do furacão diversos alagamentos são verificados. Pequenos barcos em ancoradouros desprotegidos rompem suas amarras.

    Categoria 3
    Ventos entre 178 e 209 km/h
    Um grande furacão. As ondas alcançam até 3.7 metros. Danos em estruturas de pequenas residências. Árvores de grande porte podem ser arrancadas. Traillers e outdoors são destruidos. Locais de baixadas são alagados 3 horas antes da chegada do centro da tempestade. Os alagamentos próximos à costa arrasam pequenas propriedades. Pode ser requerida a evacuação da áreas mais baixas.

    Categoria 4
    Ventos entre 210 e 249 km/h
    As ondas alcançam 5.5 metros. Destelhamento completo em pequenas residências. Árvores, arbustos e outdoors são arrancados. Destruição completa de traillers. Grandes danos em portas e janelas. Lugares baixos são inundados em até 3 horas antes da chegada do olho do furacão. Áreas 3 metros acima do nível médio do mar podem ser inundadas, requerendo massiva evacuação das áreas residencias distantes até 10 km da costa.

    Categoria 5
    Ventos maiores que 249 km/h
    Nível máximo da escala. As ondas são acima de 5.5 metros. Destelhamento total da maioria das casas e prédios industriais. Agumas casas são arrastadas com a força do vento. Todas as árvores, arbustos, outdoors e luminosos são arrancados. Grandes danos nas áreas baixas localizadas a menos de 4.5 metros acima do nível médio do mar. Grandes inundações até 500 metros de distância da linha da praia. Evacuação total nas áreas até 16 km da costa.

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  25. Designação dos ventos de acordo com sua direção

    A rosa-dos-ventos

    Para determinar a direção e o sentido dos ventos usam-se os chamados cataventos ou os birutas, mostrados na figura.

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  26. Tabela de Gaspar Manuel

    Vento Singradura (léguas) Singradura (milhas) Velocidade da nau em nós
    Designação antiga Beaufort Bolina Popa Bolina Popa Bolina Popa
    De governo Calmo 8 10 25,6 32 1,1 1,3
    Calmo Aragem 12-14 14-16 38,4-44,8 44,8-52,1 1,6-1,9 1,9-2,1
    Bonança Bonança 16-17,5 18-20 51,2-56 57,5-64 2,1-2,3 2,4-2,7
    Galerno Moderado 20-22 24-26 64-70,4 76,8-83,2 2,7-2,9 3,2-3,5
    Fresco Fresco 25 30 80 96 3,3 4
    Esperto Muito fresco 20-30 33-35 89,6-96 105,6-112 3,7-4 4,4-4,7
    Teso Forte 32-34 36-38 102,4-108,8 115,2-121,6 4,3-4,5 4,8-5,1
    Ventante Muito forte 38-40 43-45 121,6-128 137,6-144 5,1-5,3 5,7-6

    Em 1805 o almirante irlandês Sir Francis Beaufort (1774-1857), ao serviço da marinha inglesa, idealizou uma tabela que escalava a força do vento por 12 partes, tendo esta sido reconhecida pelo Almirantado Inglês em 1838. O Comité Meteorológico Internacional adoptou-a em 1874.
    Escala de Beaufort

    Força Velocidade do vento em nós Descrição Símbolo
    meteorológico Aspecto do mar Altura da Vaga (metros) Possíbilidades de navegação
    0

    0 - 1
    Calma
    Mar de azeite
    0
    Descai-se com a corrente; não se pode manobrar, é o paraíso do descanso
    1

    1 - 3
    Aragem
    Rugas na água em forma de escamas, sem cristas de espuma
    0 - 0.10
    Já se pode manobrar, largar um "spinnaker"
    2

    4 - 6
    Fraco
    Pequenas vagas curtas mas marcadas; cristas translúcidas, mas não rebentam
    0.10 - 0.25
    O "spinnaker" dá para o largo e aumenta-se de velocidade
    3

    7 - 10
    Bonançoso
    Pequenas vagas mais alongadas, as cristas começam a rebentar, espuma vítrea; alguns carneiros
    0.25 - 1.0
    O barco adorna, o mar molha o convés e os pequenos barcos regressam ao porto
    4

    11 - 16
    Moderado
    Pequenas vagas alongadas, mais carneirada
    1.0 - 1.50
    O vento puxa, a tripulação está atenta às manobras, pensa-se em rizar pano nos barcos pequenos
    5

    17 - 21
    V. Fresco
    Vagas médias de forma alongada, aumenta a carneirada
    1.50 - 2.50
    Os veleiros maiores reduzem pano, as tripulações dos pequenos barcos têm todo o interesse em tomar uma bebida no bar do clube
    6

    22 - 27
    Muito Fresco
    (Frescalhão)
    Vagas grandes em formação; cristas espumantes com ronciana
    2.50 - 4.0
    Os veleiros metem nos segundos rizes; a tripulação enverga a palamenta de salvação e está tudo preparado para o mau tempo
    7

    28 - 33
    Forte
    As vagas acumulam-se a espuma alonga-se em fieiros esbranquiçados na direcção do vento
    4.0 - 5.50
    Se nada de urgente houver a fazer no mar fica-se no porto; navega-se com estai de tempo
    8

    34 - 40
    Muito Forte
    (Muito Rijo)
    Vagas medianamente altas mas compridas; as cristas rebentam em turbilhão, a espuma estende-se em fieiros nítidos na direcção do vento
    5.50 - 7.50
    Toda a gente se põe ao abrigo caso contrário arranja-se mareação para correr com o tempo
    9

    41 - 47
    Tempestuoso
    Vagas altas, fieiros densos, o mar enrola, a ronciana diminui, por vezes, a visibilidade
    7.5 - 10.0
    Sentado à lareira pensa-se naqueles que estão no mar desejando-lhes boa sorte
    10

    48 - 55
    Temporal
    Vagas muito altas, de cristas compridas e pendentes, ronciana em lençóis estirados em faixas brancas, superfície da água esbranquiçada, o rolo é violento e caótico, má visibilidade
    10.0 - 12.0
    Conversa-se, discute-se sobre barcos e deseja-se de novo boa sorte aos que estão no mar
    11

    56 - 63
    Temporal
    Desfeito
    Vagas excepcionalmente altas, mar coberto de faixas de espuma, os picos das cristas são poeira de água, má visibilidade
    12.0 - 16.0
    As discussões passam a ter altos e baixos e quando o vento assobia soltam-se exclamações de espanto
    12

    > 64
    Furacão
    O ar está saturado de espuma e ronciana, mar completamente branco, péssima visibilidade
    > 16.0
    Começa-se a dar conta de que a navegação é uma coisa linda, desde que se fique em terra!

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