NET RÁDIO CULTURA RETOMA SUAS ATIVIDADES COM A PROGRAMAÇÃO DO NATAL 2017

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3.10.12


COMO VOTAR CORRETO GENTE?

Na prática nada é pior que um Prefeito ou Governador que não fez nada. Ademais esse não “fez nada” invariavelmente é gastar mal o dinheiro público, e fazer falcatruas com menor risco de vazarem as negociatas ocultas. Não podemos suportar o governante que não fez nada. Aliás, para ter voto os candidatos “prometem” realizações. Podemos dizer que quem nada fez, roubou-nos tudo!
Estarei dizendo que votemos no “rouba, mas faz”? Não é bem assim! As obras públicas no Brasil são “sempre” superfaturadas. Existem cultura e tradição arraigadas nesse sentido. O Governante que faz, expõe-se a sujar-se em más práticas de seus escalões administrativos e operacionais, se não é o próprio titular do Executivo a enveredar pela roubalheira.
Estarei dizendo aceitemos superfaturamentos e desvios nos gastos públicos? Não é bem assim! A grita popular deveria ter retorno eficiente e eficaz de fiscalização do uso do orçamento público. Devemos, mais que vozes a bradar ao léu, sermos “povo” e “eleitores” com meios de “patrulhar” governantes e órgãos.
Também não podemos admitir politicagem por trás de “denúncias” de desvios nas contas de órgãos públicos. Vemos um “jogo” entre politiqueiros no quadro “oposição x situação e vice-versa”. Buscam-se efeitos de “solapar” o político adversário, até que caia diante de adversidades, e de hostilidades públicas através da mídia. Temos, ainda, a regra do “quanto pior melhor”.
Vejo essa situação como um “mal de sistema”. Temos um processo eleitoral corrompido por sua própria natureza. Diante do que gastam políticos para se elegerem, como imaginar que lhes seja retorno o que é estipulado como “salário”? Temos um sistema em que o eleitor não tem “nenhum” acompanhamento dos eleitos. Temos instituições de fiscalização e punição que não são efetivas contra os governantes.
Penso em soluções, como: - sistema de voto distrital; - sistema de denúncias de mau uso de verbas públicas; - reforço ao sistema de fiscalização e punição a governantes corruptos; - e outras soluções viáveis... Sem haver soluções, restam duas iniciativas; uma, pedir uma estrutura política mais qualificada, e, outra, preferir “quem faz” a “quem nada faz”.
É impossível cobrar as promessas eleitorais, o que nos coloca mais nas mãos do “nada faz” ou do "rouba, mas faz". Precisamos obras pequenas, médias e grandes. Precisamos investimento público em infra-estrutura, saúde, educação, lazer, etc... O “nada faz”, por trás de seus discursos competentes, é a pior de todas as pragas políticas.
Este país viveu entre 1990 e 2002 estagnação, recessão, desconstrução... mas tínhamos o “reinado do discurso competente”! Jamais se deve dar nova oportunidade ao “nada fez”, mas se precisa controlar aquele que faz, para não ficar só a opção do “rouba, mas faz”. Hoje, no Brasil, o mal cresceu, e os grandes ralos, que canilizam verbas públicas para sumidouros, são as ONGs, justamente essas donas de avassaladora capacidade de construir imagens e fazer opinião pública.
Não está fácil encontrar soluções. Ver o desvio de verbas públicas, no Brasil, é olhar um “império da corrupção” enraizado no sistema público, tendo agentes cúmplices e/ou corruptores no meio privado prestador ou vendedor a entidades públicas. A punição deve passar rigorosa por políticos e por agentes privados envolvidos em má gestão, desvios ou superfaturamentos de verbas públicas.
Inspirando-se em seus corretos conceitos, caro Nostradanus, têm-se a importância dos partidos. Jamais se devia votar no “homem”, e sim sempre no partido, dentro da melhor opção de candidato que oferecida. Só podemos cobrar promessas eleitorais e retorno esperado, se fizermos sobre o partido; não há outro meio possível para o exercício do poder de eleitor.
Ao contrário, cresce na América do Sul o personalismo pseudamente ideológico, em que tiranos, com máscaras populistas, chegam ao poder, e engendram golpes continuístas. Trata-se de degeneração medievalesca. O Brasil tem estrutura partidária frágil, e os brasileiros são vítimas do personalismo politiqueiro. É inacreditável que só há pouco se colocou algum freio na infidelidade partidária.
A quem os eleitores deram mandato num partido, devia ser caçado ao cometer infidelidade ao partido, e se mudasse de partido devia perder o mandato, e ficar inelegível por certo período. Tivemos uma bandalheira neste aspecto, e ainda se precisa mais medidas inibidoras.

Politico que "rouba, mas faz"

Com certeza, amigo Miguel. Detesto passar em cidades do interior beira de estrada e ver Rodoviárias e Ginasios cobertos, como a dizer: "estou aqui, olhem o que fiz por esta cidade". Mas se você entrar a escolinha municipal está caindo aos pedaços, o posto de saude não tem médicos de plantão ou sequer enfermeiras e ruas todos esburacadas. Assim funciona a administração publica no nosso País, em se falando de poder executivo. Se formos olhar os absurdos do poder legislativo municipal por exemplo, então fica pior assistir um vereador solapar o erário com salarios de R$10 a 12 mil em municipios pequenos onde a renda, mal dá pra pagar os salarios de todo funcionalismo, incluindo na folha os politicos eleitos, claro. Isto precisa mudar urgentemente.

APRENDA A VOTAR

APRENDER A VOTAR

Para nos livrarmos dos maus politicos, precisamos aprender a votar, Precisamos estimular o retorno a ideologia. Precisamos entender a importancia dos partidos politicos. Precisamos nos preparar para a convergencia de idéias no campo politico. Precisamos entender que os politicos corruptos somos nós que saimos do seio da sociedade e vamos pra lá, somente por interesses pessoais. Precisamos entender que não se faz politica por dinheiro, mas sim por vocação, por sonhos de liberdade, de solidariedade e pela construção de uma sociedade melhor.

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